quinta-feira, 29 de abril de 2010

APOSTILA BÁSICA - CURSO: SURDO, SURDEZ E LIBRAS

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Esta apostila está sendo disponibilizada pelo site http://www.surdo.org.br/ para ajudá-lo em seu aprendizado pessoal. Também poderá ser usada para ministração de cursos. Nestes casos pedimos sua colaboração no seguinte sentido:


  • Respeite o trabalho mantendo todas as informações. Não acrescente ou retire nenhuma palavra, texto ou foto.

  • Saiba que este material é básico, podendo ter variações conforme a região.

  • Queremos que, além de praticar os sinais, você crie o interese em conhecer melhor a comunidade surda, a cultura surda e aspectos da surdez.

  • Na medida do possível, mande-nos observações, sugestões e informações que achar necessário.

  • Para reprodução acima de 15 exemplares solicite autorização prévia

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Salas para todas as deficiências ou especializadas numa única

Fonte: Revista Nova Escola




AVANÇAR SEMPRE (esq.) Com o quadro especial, alunos ensaiam os primeiros passos na leitura em braile RACIOCÍNIO EM AÇÃO (dir.) O uso de quebra-cabeças aguça a memória dos estudantes com deficiência intelectual



No fim dos anos 1990, modelos distintos de salas de recursos chegaram ao Brasil. Algumas cidades começaram a montar suas próprias configurações, sem que os especialistas tenham eleito até agora um padrão ideal. Para Daniela Alonso, psicopedagoga especialista em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, a diversidade é positiva. "Como a proposta desses ambientes é nova, ter mais de um modelo é importante. Após algum tempo de experiência, aí, sim, pode haver consenso", defende. Em linhas gerais, é possível agrupar as diversas salas existentes em dois tipos. No primeiro, há recursos para atender a todas as deficiências. É o modelo defendido pelo Ministério da Educação (MEC) por meio das chamadas salas multifuncionais, instaladas a pedido de redes municipais ou estaduais (segundo dados oficiais, são 5,5 mil em funcionamento). O argumento principal é evitar deslocamentos e fazer com que todos os alunos com deficiência de um bairro ou comunidade sejam atendidos no mesmo local - cada sala tem estrutura para dez estudantes. "Isso tem a vantagem de aproximar a família da vida escolar dessas crianças. Os pais passam a ter mais informações sobre como auxiliar seus filhos na busca por autonomia", afirma Maria Teresa.


NOVA HABILIDADE (esq.) Usando talheres adaptados, estudantes com deficiência física ganham autonomia FALAR COM AS MÃOS (dir.) Aprender LIBRAS é umas das principais atividades de AEE para alunos com deficiência auditiva

A segunda perspectiva é realizar o AEE por deficiência, como ocorre na cidade de São Paulo. Não há grandes diferenças em relação à infraestrutura - as maiores distinções dizem respeito à formação do professor (leia o quadro abaixo). "No curso, damos ao educador uma formação específica na área em que ele vai atender. Oferecemos uma visão geral de todos os tipos de deficiência, mas ele se especializa em uma única", diz Silvana Drago, assistente técnica de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. No caso paulistano, as salas de recursos também ocupam espaço nas escolas regulares, e os alunos recebem transporte para o polo mais próximo que contemple sua deficiência. Outras cidades experimentam uma combinação dos dois modelos para conseguir ampliar o atendimento. É a opção de Fortaleza. Por lá, de acordo com as previsões oficiais, até o fim de 2010 a rede receberá o reforço de 58 salas do programa do governo federal (hoje, são 105 salas próprias da prefeitura). O tempo vai dizer qual o melhor modelo e se será necessário optar por um. "Não sabemos ainda como esse processo vai se encaminhar, mas o momento é de otimismo", afirma Daniela. "Antes, faltavam iniciativa e oferta de recursos para AEE. Agora, esses dois fatores já existem."

O desafio da (boa) formação específica
Por mais que os equipamentos das salas de recursos sejam importantes, é a atuação do professor que tem mais impacto na aprendizagem. Entre as responsabilidades do educador propostas pela nova lei, estão a criação de um plano pedagógico específico para cada aluno e a elaboração de material. "Nesse sentido, o caminho para uma inclusão efetiva é a formação", afirma Rossana Ramos. O tipo de formação varia de acordo com o modelo de AEE adotado pela rede. Na proposta do MEC, o curso é a distância, dura 400 horas e aborda todas as deficiências. "A metodologia é a do estudo de caso, em que os participantes investigam a melhor conduta para cada aluno", explica Claudia Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do MEC. Na cidade de São Paulo, por outro lado, a ênfase é na deficiência em que o professor vai atuar. No curso, presencial, o conteúdo é específico por deficiência. Por exemplo, o professor que precisa trabalhar com cegos aprenderá braile e o uso de aparelhos de apoio. Para Daniela Alonso, a formação ainda está longe do ideal. "É uma medida emergencial para atender à demanda das salas. Tem sido útil para divulgar o tema, mas precisa melhorar." Uma das maiores necessidades é ampliar o espaço para a prática. "Não há nenhum programa de estágio, o que seria essencial", finaliza.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Wikipédia - Surdez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Surdez pode ser definida segundo três pontos de vista: ponto de vista médico, educacional ou cultural.


Ponto de vista médico

Em termos médicos, a surdez é categorizada em níveis do ligeiro ao profundo. É também classificada de deficiência auditiva, ou hipoacúsia. Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:

  • Perda auditiva leve: não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
  • Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individuo fale.
  • Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
  • Perda auditiva profunda: sem intervenção a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer.

Ponto de vista educacional

Deste ponto de vista, surdez refere-se à incapacidade da criança aprender a linguagem por via auditiva e ter um desempenho acadêmico. A partir da Lei 10436, o Governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua, e os surdos tem o direito que nas instituições educacionais as aulas sejam ministradas em LIBRAS, pelo menos com a presença de um interprete. Pois a surdez não interfere no desenvolvimento cognitivo.

Ponto de vista cultural

Em termos culturais, surdez é descrita como uma identidade cultural, partilhada entre indivíduos Surdos ou com perda auditiva.

Fontes e Bibliografia

  • Jiménez et al (1997)
  • Nunes (1998)
  • Afonso, C (2008) Reflexões sobre a surdez, A problemática específica da surdez. VNG. Gailivro
  • Torres, M.; Sanchez, M (2003) Deficiência Auditiva, Evaluacionm intervencion y recursos psicopedagocicos. Madrid, CEPE.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Closed Captions

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.










O closed caption ou legenda oculta difere-se das legendas normais pela indicação de sons presentes na cena.

Closed Caption ou legenda oculta é um sistema de transmissão de legendas via sinal de televisão. Essas legendas podem ser reproduzidas por um televisor que possua função para tal, e tem como objetivo permitir que os deficientes auditivos possam acompanhar os programas transmitidos. As legendas ficam ocultas até que o usuário do aparelho acione a função na televisão através de um menu ou de uma tecla específica.

A legenda oculta descreve além das falas dos atores ou apresentadores qualquer outro som presente na cena: palmas, passos, trovões, música, risos etc. Se o programa é gravado, a informação do closed caption geralmente coincide com a do teleprompter.

Para que a programação apresente legendas, a emissora deve codificar estas legendas e enviá-las ao seu televisor que, para apresentá-las conforme figura, deve ter esta opção ativada, semelhantemente aos recursos SAP.

A cada dia novos programas são transmitidos com opção de legenda closed-captions, sendo que a Rede Globo é a que mais o utiliza(no "Fantástico", "Programa do Jô" e os telejornais "Bom dia Brasil", "Jornal hoje" e "Jornal da Globo", além do Jornal Nacional - onde é utilizado desde 1997 ).

Existe um grande movimento para obrigatoriedade de transmissão de toda a programação com esta codificação e já podemos contar com alguns programas do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) usando esta tecnologia, porém, nos últimos meses, o SBT reduziu a quantidade de programas com legenda.

Para os surdos é uma ferramenta a mais para integração com os ouvintes e meio de entretenimento e cultura. A transmissão do Oscar 2005 foi realizada com legendas CC após a mobilização e uma grande quantidade de e-mails enviados pela comunidade surda.

Uma grande parcela da comunidade surda não utiliza este recurso - A explicação é que um grande número de surdos sequer é alfabetizado e os que o são não conseguem acompanhar a velocidade da legenda. Mesmo assim este recurso tem de ser aplicado e aperfeiçoado para que outros tantos possam ter acesso à informação.